
Será que agora vai, Instagram?
Há alguns dias têm circulado a notícia de que o Instagram tem testado um novo formato de feed, onde a foto postada não mais informa para os seguidores a quantidade de likes da publicação. Ou seja, somente quem compartilha o post terá acesso ao número de curtidas.
Conforme o site TechCrunch, um porta voz da empresa confirmou ao site a existência do design protótipo, mas alerta que ainda não é visível ao público. “A ideia é explorar formas que reduzam a pressão no Instagram.”
Eu ouvi um Amém?
Em minha análise, caso isso realmente se confirme, o Instagram marcará um golaço!
Quem sabe estamos a poucos passos de um novo ciclo das mídias sociais, onde o conteúdo se torna (o que já deveria ser) o objetivo primário, e não secundário.
Desde que o Instagram se tornou uma ferramenta de monetização e pessoas decidiram trabalhar por likes e influência digital, a busca por números têm, em muitos casos, levado pessoas ao extremo, causando-lhes crises de ansiedade, depressão, solidão e distúrbios de peso e autoimagem.
Um estudo feito em 2017, amplamente noticiado no Reino Unido, através da Royal Society for Public Health (e divulgado aqui pela BBC Brasil) indicou que o Instagram é considerado a pior rede social para saúde mental dos jovens.
Coincidência ou não, mês passado a plataforma começou a oferecer aos seus usuários uma espécie de ajuda quando termos como “#ansiedade” e “#depressão” são pesquisados na lupa.


Voltando aos aspectos que impactam no trabalho propriamente, muita gente será impactada.
A 1ª grande impactada certamente serão as empresas de vendem curtidas; deixarão de faturar do dia pra noite;
O 2º grande impacto é na qualidade do conteúdo veiculado. As pessoas se sentirão mais livres para postarem o que bem entenderem, sem se preocuparem se a foto vai dar curtida ou não;
Quem nunca apagou uma foto porque não gerou o número de curtidas esperada?
O 3º grande impacto é na competição surreal entre blogueiros (as) e aspirantes – a saúde mental destas pessoas agradecerão, certamente.
E você? O que acha desta possível mudança?